Uma obra embargada está gerando reclamações em guia Jacareí. O que era para ser um prédio, virou uma grande lagoa no centro da cidade. O Vanguarda TV acompanha a situação desde novembro de 2011. E hoje (28) nossa equipe voltou ao local para mostrar que nada mudou.

A Avenida Senador Joaquim Miguel de Siqueira, é uma das mais movimentadas do centro da cidade, quem passa diariamente pelas calçadas em frente ao terreno, não imagina o que vai encontrar do outro lado do muro.

Olhando do alto, a impressão é que se trata de uma lagoa. Mas a dúvida é: como ela surgiu no meio de um terreno na região central?

Além da água, também há lixo no local. Segundo a prefeitura, a obra nesse terreno foi embargada no segundo semestre de 2011, por ter sido executada de forma errada e atingiu o lençol freático.

Quem transita pela avenida conta que tudo começou com uma construção. Rogério, que mora em um prédio bem em frente ao terreno, tem a indesejada “lagoa” como principal vista da janela de casa.

“Toda campanha que é feita contra dengue, falam pra gente colocar areia nos pratinhos. Uma quantidade de água como essa, acho que coloca em risco a maioria da população.”, conta preocupado o morador.

O caso foi encaminhado para o Ministério Público. “A previsão do projeto era para a escavação da construção do subsolo de uma garagem. Houve um rebaixamento abrupto do solo e uma possibilidade de risco para as residências do entorno”, informou o promotor José Luiz Bednarsk.

Ainda de acordo com o promotor, a empresa responsável pelos serviços deve apresentar um novo projeto para resolver o problema.

A empresa Tercross, responsável pela obra, informou que a construção vai continuar parada até que laudos técnicos sejam concluídos.

Já a prefeitura de Jacareí afirma que acompanha a situação na Avenida Senador Joaquim Miguel de Siqueira. Sobre a preocupação dos moradores com a dengue, o município disse que a vigilância à saúde orientou os proprietários a usarem larvicida para evitar a proliferação do mosquito da dengue. Disse ainda que o local é vistoriado a cada 15 dias.

A má notícia é que não há um prazo para a situação ser resolvida, o que obrigada os moradores a conviverem com o problema durante um bom tempo.

Fonte: VNews